15 de outubro de 2011

Resenha da Carla: O Lobo e a Pomba - Kathleen Woodiwiss

Tempo de leitura:


Na Inglaterra, no tempo dos druidas, houve certa vez um guerreiro de grande coragem que desafiou e venceu os deuses em combate, como punição, foi transformado em lobo de ferro.

 
Segundo a lenda, nos momentos em que a guerra assola a Terra, o lobo volta à vida na forma de um guerreiro ousado, invencível e imortal. Como agora, quando normandos e saxãos entram em conflito em Darkenwald e a vida da bela Aislinn depende da concretização da profecia.

 
Filha de um nobre assassinado pelos invasores, Aislinn é a sofrida heroína de O Lobo e a Pomba.





Resenha:


Aislinn é a orgulhosa e invulgarmente bela filha do senhor de Darkenwald. Ou melhor, era. Quando o livro começa Aislinn está reduzida ao papel de escrava dos normandos, que conquistaram as terras do seu pai. Ragnor, o cavaleiro enviado por Wulfgar - o futuro dono daquelas terras - para invadir e conquistar Darkenwald, mata o seu pai e a reclama para si como prémio. Ele a amarra pelo pescoço como se ela fosse um cachorro e a joga aos seus pés, enquanto Aislinn vê, impotente, os normandos saquearem sua casa e maltratarem a sua mãe. Depois ele a estupra, roubando o presente mais precioso que ela guardava para o seu futuro marido.

Ao chegar a Darkenwald no dia seguinte, Wulfgar se depara com um cenário de violência e morte. Ragnor não seguiu as suas ordens de abordar pacificamente o povo de Darkenwald e Wulfgar fica furioso com ele.
 
A beleza, a língua afiada e o espírito indomável de Aislinn o cativam e ele a toma de Ragnor, que fica revoltado e jura vingança.

 
Por causa de sua mãe Wulfgar odeia as mulheres. Ela foi infiel e jogou na cara do pai dele que Wulfgar não era seu filho. Isso destruiu a vida de Wulfgar, que foi desprezado e entregue a um dos homens de confiança do “pai” para que fosse criado bem longe da vista dele. Ele cresce odiando e desconfiando das mulheres e usa-as sem qualquer escrúpulo. Elas nunca duram mais do que uma ou duas noites e em seguida ele as joga fora. Mas apesar de carregar esse trauma e de há muito tempo não conhecer a ternura, Wulfgar não é um estuprador e além disso é um homem justo também. Implacável e terrivelmente justo, eu diria.

Para surpresa de Aislinn esse normando assustador aos poucos vai destruindo as muralhas em volta do seu coração. Por que o beijo dele a faz tremer nas estruturas? Por que ele a ata noite após noite aos pés da cama para que ela não fuja mas não a estupra como Ragnor fez? Como ele consegue ser tão suave e até gentil? Aislinn descobre que debaixo daquele peito bate um coração.. duro e cheio de cicatrizes, mas ainda assim um coração. E fica determinada a domá-lo e a se casar com ele.

Esta convivência leva a que tb Wulfgar ceda aos encantos de Aislinn e passe a desejar tê-la do seu lado como amante permanente. Mas Aislinn exige casamento em troca da submissão total e por seu lado ele se recusa a casar seja com quem for. Jamais uma mulher o levará ao altar! E assim eles ficam num impasse que os leva a uma frustração cada vez maior: ela jamais se entrega de livre e espontânea vontade e ele se recusa a lhe dar outro estatuto que não o de amante.

 
No entanto, esse não é o único obstáculo entre eles.

Será que Ragnor vai cumprir as suas ameaças de vingança? E se ela ficou grávida? O pai será Ragnor ou será Wulfgar? Será que Wulfgar vai aceitar o bebê como seu? ou vai rejeitá-lo como seu pai fez? Será que ela vai conseguir se manter do lado de Wulfgar ou será antes descartada e logo substituída por outra? será que ela está destinada a nunca passar de uma amante/escrava e a ter sua honra e dignidade manchadas para sempre? Será?

Eu adorei esse livro (apesar de ainda preferir Shanna) e um dado curioso é que algumas vezes ele me fez lembrar ligeiramente “Um Reino de Sonhos” da Judith McNaught e na primeira vez deles me fez lembrar também de Ráfaga e Sheila (A Carícia do Vento – Janet Dailey).

 
Quem aprecia os dois livros supracitados já sabe mais ou menos o que esperar. Um livro passional, muitas vezes duro e cruel, à semelhança da realidade vivida naqueles tempos. Neste caso, o século XI.




Carla.

Uma leitora que se envolve profundamente com as histórias que lê, que é apaixonada por músicas, filmes... uma romântica incurável.Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

5 comentários:

  1. Uau!!!! e pensar que você disse que não estava inspirada rsrsrsr...a resenha está fantásticaq.Conversamos sobre o livro enquanto você o lia e por isso me sinto muito próxima mesmo sem ter lido e pretendo corrigir isso logo,logo rsrsr...a minha listinha aumenta cada dia mais rsrsrsr...

    bjs e parabéns pela resenha

    ResponderExcluir
  2. Adoro esse livro tbm. Ele é um dos meus intocáveis.

    ResponderExcluir
  3. Amei esta resenha,me deu vontade de ler o livro *.*

    ResponderExcluir
  4. Esse livro fez com que eu me apaixonasse pelos históricos.

    ResponderExcluir
  5. É uma raridade encontrar os livros da Kathleen Woodiwiss,acho que tenho em e-book e pretendo ler o quanto antes, amei essa resenha.

    Beijos
    Te espero no meu cantinho Blog Apaixonada por Romances

    ResponderExcluir

Seus comentários são sempre bem-vindos! E são muito importantes para o blog!

Topo